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Caso Mãe Gilda março 16, 2011

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Assim ficou popularmente conhecido e divulgado até internacionalmente, a absurda ação de intolerância religiosa praticada pela Igreja Universal do Reino de Deus – Iurd contra a Iyalorixá Gildásia dos Santos e Santos – a Mãe Gilda.

Moradora e fundadora do Ilê Axé Abassá de Ogum, Terreiro de Candomblé localizado nas imediações da Lagoa do Abaeté, bairro de Itapuã, Salvador (BA), Mãe Gilda tinha uma vida discreta desde o ano de 1996 quando fundou o terreiro, iniciando sua prática religiosa naquele local.

A agressão
Mãe Gilda exercia suas práticas religiosas cotidianamente e sua Casa era freqüentada por adeptos moradores da comunidade, como também por aqueles oriundos até de outros estados.

A saga do Abassá de Ogum, hoje emplacada pela atual Iyalorixá Jaciara Ribeiro dos Santos, filha consangüínea de Mãe Gilda, iniciou quando esta resolveu participar das manifestações públicas e populares pela reivindicação do impeachment do então presidente da república brasileira, Fernando Collor de Mello. A campanha ficou conhecida como o ‘Fora Collor’, na década de 1990, e contou com a participação ativa de milhares de cidadãos brasileiros em todo o território nacional contendo diversas expressões, das mais variadas vertentes populares e/ou governamentais, como forma de demonstrar a insatisfação com a situação e garantir a destituição do presidente. Tudo muito divulgado na imprensa, com ampla cobertura na mídia televisiva, escrita e nas demais formas de comunicação.

Entretanto, foi a forma de expressão da Mãe Gilda eleita pela Iurd para atacar o povo do Candomblé na sua crença e manifestação prática da sua religiosidade.

A revista Veja publicou matéria em 1992, em que aparecia uma foto de Mãe Gilda, trajada com roupas de sacerdotisa, tendo aos seus pés uma oferenda como forma de solicitar aos orixás que atendessem às súplicas daquele momento. A Iurd publicou essa fotografia no jornal Folha Universal, em outubro de 1999, associada a uma agressiva e comprometedora reportagem sobre charlatanismo, sob o título: “Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes”. A matéria afirmava estar crescendo no País um “mercado de enganação”. Nesta reportagem, a foto da Mãe Gilda, aparece com uma tarja preta nos olhos. A publicação dessa foto marca o início de um doloroso, porém definidor processo de luta por justiça da família e de todos os religiosos do Candomblé.

A repercussão
A Folha Universal tinha na época uma tiragem de 1.372.000 unidades, ampla e gratuitamente distribuídas. Ora, inevitavelmente a comunidade local tomou conhecimento da reportagem e, por uma falta de compreensão do que estava acontecendo, até integrantes de sua própria comunidade interpretaram que a Mãe Gilda havia se convertido e estava pregando contra sua religião, pois sua foto estava naquele veículo. Qual a conseqüência disso? O descrédito e afastamento de fiéis! E mais: dada a fragilidade do momento, adeptos de outras religiões sentiram-se no direito de atacar diretamente a casa da Mãe Gilda, agredindo-a e ao seu marido, verbal e fisicamente, dentro das dependências do Terreiro, até quebrando objetos sagrados lá dispostos.

Diante destes fatos, com a saúde fragilizada, Mãe Gilda não suportou os ataques: seu estado piorou e ela veio a falecer no dia 21 de janeiro de 2000.

A luta contra a intolerância religiosa: mobilização e conquistas
Logo após o reconhecimento da agressão à Mãe Gilda, sua filha, Jaciara Ribeiro dos Santos, moveu uma ação contra a Iurd, por danos morais e uso indevido da imagem. Procurados por Jaciara, os advogados de KOINONIA (convênio com a Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais no Estado da Bahia – AATR) passaram a representar a família na ação, por meio da assessoria do Programa Egbé Territórios Negros. O falecimento de Mãe Gilda se deu no dia seguinte em que assinou a procuração constituindo seus advogados para defender o caso, em clara expressão do seu desejo por reparação.

É exatamente a partir deste momento, quando KOINONIA assume a defesa do Caso Mãe Gilda, que o tema da intolerância religiosa passa a ser discutido, numa mudança perceptível no comportamento de diversos segmentos da sociedade, que se engajam nessa luta, se apropriando do tema que há muito tempo precisaria sair do anonimato.

Após o período de luto e de atividades sucessórias, assumiu a Iyá Jaciara.
Atualmente, como forma de reconhecimento, inicialmente do Município de Salvador e posteriormente, do Governo Federal, foi instituído o 21 de janeiro como o Dia de luta contra a intolerância religiosa. Data em que pessoas de diferentes credos, raças, etnias, sexo celebram mais um passo a favor da dignidade humana para compartilhar caminhos que possibilitem o enfrentamento a essa vergonha, que se alastra de forma ampla, geral e irrestrita: a Intolerância Religiosa.  Esta forma nefasta de impedir a livre expressão religiosa individual e coletiva garantida por lei, é desrespeitada por vários setores da nossa sociedade. Inclusive por instituições religiosas que, apesar de pregarem princípios de amor ao próximo, solidariedade e respeito, não estão devidamente preparadas para responder a esse desafio e acabam por demonstrar preconceitos e descriminar a partir de posturas institucionais, como o caso de Mãe Gilda, que hoje serve de inspiração e símbolo de luta para todos nós.

Cinco anos depois do início do processo, em 2004, a Iurd foi condenada em primeira instância, ficando estabelecido o ganho de causa da ação de Mãe Gilda. A sentença,  favorável à ação indenizatória, pode ser descrita resumidamente:

  1. Condena a Iurd e a sua Gráfica a publicar a sentença na capa e encarte do Jornal Universal e por duas tiragens consecutivas;
  2. Condena a Iurd e a sua Gráfica a indenizar a família em R$ 1.372.000 (fazendo a equivalência de R$ 1,00 para cada exemplar da Folha Universal distribuído), reajustáveis pelo Inpc desde 1999;
  3. Determina que o Ministério Público abra processo criminal contra a IURD.

Em apelação na segunda instância – Tribunal de Justiça da Bahia – pela Igreja Universal e sua gráfica, o processo ficou sem resposta até maio de 2005, quando o povo do Candomblé realizou um ato público em frente ao Tribunal de Justiça da Bahia para reivindicar a agilização da decisão do tribunal.

Em 6 de julho do mesmo ano, saiu a decisão sobre o caso:  o Tribunal de Justiça da Bahia julgou e condenou, por unanimidade, a Igreja Universal do Reino de Deus por danos morais e uso indevido da imagem da Iyalorixá Mãe Gilda. O resultado do julgamento ratificou, por unanimidade, a decisão da 1ª Instância, apenas reduzindo o valor da indenização para R$ 960.000,00.

A sessão do julgamento foi assistida por dezenas de pessoas, entre familiares e amigos de Mãe Gilda, freqüentadores de Terreiros de Candomblé, militantes de movimentos sociais, estudantes e jornalistas que foram agraciados com o reconhecimento de que a condenação estava relacionada a um caso inquestionável de intolerância religiosa. Assim, a sentença configura não só a vitória de uma causa pessoal, como também coletiva: para todos aqueles que acreditam na convivência harmônica e respeitosa entre as religiões.

Insatisfeita com o resultado, a Iurd recorreu da decisão, apelando para Superior Tribunal de Justiça – STJ em Brasília, bem como ao Superior Tribunal Federal – STF. Este último não aceitou o pedido, julgando-o improcedente.

Após 9 anos de luta e diversas mobilizações públicas reivindicatórias do desenrolar do processo, no dia 16 de setembro deste ano de 2008, saiu a decisão da 3ª instância: o Superior Tribunal de Justiça confirmou, também por unanimidade, a condenação da Igreja Universal do Reino de Deus, em que esta fica obrigada a publicar retratação no jornal Folha Universal, e a pagar indenização,  reduzida de R$ 1,4 milhão, conforme decisão da 1ª instância, para  R$ 145.250,00.

A enorme redução dos valores arbitrados para pagamento indenizatório merece questionamento. Sendo quantia modesta para os padrões da referida igreja, não causará impacto relevante em seus cofres, e, portanto pode não cumprir a função de evitar ataques futuros. Apesar disso, reconhecemos que a sentença representa um ganho político e social sem precedentes na história do País, que vem reafirmar os direitos garantidos pela constituição brasileira da liberdade de expressão e contra qualquer tipo de discriminação. Trata-se, portanto, da vitória de um povo que, historicamente, sofreu e ainda sofre este e outros tipos de preconceito; que mesmo depois de cessadas as perseguições policiais ainda continuava sem liberdade de expressão religiosa.

O processo ainda está em fase de recurso, porém a vitória é certa e merecida na luta contra a intolerância religiosa!

Jussara Rego, assessora e coordenadora regional do programa Egbé Territórios Negros de KOINONIA.

Box:
Da legislação

Constituição Brasileira:
… VI. É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias;…

VIII. Ninguém será privado de direitos por motivos de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Código Penal:
Título V, Cap.I “Dos crimes contra o sentimento religioso (ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo).
Art. 208. Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso.

O Tempo Passa Rápido Por Rubens Saraceni março 16, 2011

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O Tempo passa muito rápido em nossa vida e temos que aproveitar cada hora e cada oportunidade para enriquecer nossa existência e nossa passagem pela matéria, fazendo o que gostamos e que é útil para nós e nossos semelhantes.

Nisso acredito e assim tenho procedido a vida toda, só raramente desviando minha atenção desta minha linha de procedimento, mas sempre por causa do que acontece à minha volta e que independe da minha vontade.

 

Minha dedicação e objetividade ao que faço despertam a admiração dos que me conhecem porque não entendem como alguém consegue fazer tantas coisas ao mesmo tempo e lidar de forma positiva e construtiva com tantas pessoas.

Por semana, conduzo e coordeno dez grupos de estudos dentro do Colégio de Umbanda, onde reúno mais de três mil pessoas que estudam comigo Umbanda e Magia.

Dirijo um trabalho religioso umbandista pelo qual passam cerca de mil e quinhentas pessoas, que são atendidas pelos Guias espirituais dos médiuns do nosso Centro.

Faço um programa de rádio semanal na Rádio Mundial FM 95.7 (As Segundas Feiras 10:30hs), a mais de dez anos.

Periodicamente publico algum livro novo.

Escrevo alguma coisa quase que diariamente (quando sobra tempo).

Com o Alan, publicamos esse Jornal virtual a cada quinze dias.

Atendo antes e depois das aulas a dezenas de alunos, dando-lhes orientações, esclarecendo suas duvidas e auxiliando-os na solução de problemas do dia a dia.

Tudo isso faço com a alegria e satisfação porque sou uma pessoa alegre e feliz e estou fazendo o que gosto e o faço com prazer.

Na verdade, lido com quase cinco mil pessoas por semana e não tenho muito tempo livre para a minha família, para passeios e lazer.

Meu passeio é ir de casa ao Colégio e meu lazer é dar as minhas aulas e orientar as pessoas.

 

Sinto-me feliz por fazer com intensidade o que gosto e sou grato a Deus por Ele ter sido tão generoso comigo, assim como O agradeço pela imensa legião de pessoas que Ele encaminhou para mim e que se tornaram meus amigos e irmãos espirituais.

Se outra vida eu vier a ter no futuro distante, espero que mais uma vez Deus seja tão generoso comigo, porque assim novamente me sentirei feliz e realizado como seu filho e seu servo, dedicado aos seus mistérios.

Fazer o que gosto e com tanta intensidade me realiza como ser humano me alegra e me faz feliz, muito feliz!

Com Deus eu me realizo e poder servi-Lo intensamente alegra-me!

Publiquei meu primeiro livro, intitulado “HASH MEIR O GUARDIÃO DO TEMPLO DA DEUSA DOURADA” em 1991.

E desde então outros sessenta livros já foram publicados, abordando os mais variados temas espiritualistas, religiosos e magísticos.

 

Iniciei a Magia Divina, com seus 21 graus, em 1999 e só agora, em 2011, estou concluindo seu 21º grau.

Foram 12 anos de ensino de Magia quase que diário porque dois dias por semana são dedicados à Umbanda, ao desenvolvimento de novos médiuns e ao atendimento com meus Guias Espirituais às pessoas necessitadas de auxilio espiritual ou de orientação.

Pisei em um Terreiro de Umbanda quando tinha 13 anos e hoje estou com 60 anos de idade.

Já auxiliei milhares de médiuns umbandistas no desenvolvimento de suas mediunidades de incorporação e muitos deles hoje dirigem seus próprios centros de Umbanda.

 

Já formei em meu curso de Doutrina, Teologia e Sacerdócio de Umbanda milhares de pessoas, sendo que centenas delas hoje dirigem seus centros, multiplicando e expandindo a Umbanda.

Muitos milhares já se iniciaram na Magia Divina, um sistema prático de trabalhos magísticos que vem conquistando muitos adeptos, devido ele ser simples, prático e muito útil às pessoas.

Pois bem! Como diria Confúcio:

“Escolhe um trabalho que gostes e não terás que trabalhar nenhum dia de tua vida.”

 

Logo “O Tempo Passa Rápido”, quando fazemos o que gostamos e nos dá prazer…

outubro 12, 2010

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“Não se apresse em acreditar em nada,

mesmo se estiver escrito nas escrituras sagradas.

Não se apresse em acreditar em nada

só porque um professor famoso que disse.

Não acredite em nada apenas porque

a maioria concordou que é a verdade.

Não acredite em mim.

Você deveria testar qualquer coisa que as pessoas dizem

através de sua própria experiência antes de aceitar ou rejeitar algo.”
Siddartha Gautama, o Buddha

 

A história…por Douglas Fersan outubro 11, 2010

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O Texto abaixo é de nosso irmão Douglas Fersan,

Aproveito esta oportunidade e convido a todos para visitar seu Blog – Umbanda em Debate

http://umbandaemdebate.blogspot.com/

 

A História da Umbanda

Um Serviço de Alexandre Cumino à Comunidade Umbandista

Por Douglas Fersan

 

Como contar a história da Umbanda, uma religião tão paradoxal?

Antes que me critiquem por dizer que a Umbanda é paradoxal, é preciso apresentar argumentos que justifiquem tal afirmação. Ao mesmo tempo em que tem suas raízes aprofundadas nas tradições populares, a Umbanda cada vez mais vem se elitizando e exigindo conhecimento – adquirido principalmente nos terreiros, aos pés das entidades, mas de outras fontes também. Mesmo tendo surgido entre as camadas mais populares da sociedade, hoje é possível observar a existência de inúmeros letrados nos terreiros. Ao mesmo tempo em que se confunde com a história da formação cultural brasileira, a Umbanda tem a sua própria história mergulhada num obscurantismo que gera dúvidas e até controvérsias entre seus seguidores.

Isso diminui a Umbanda ou faz dela uma religião ilógica?

De maneira alguma. Toda centelha que acenda o debate é importante no sentido de enriquecer o conhecimento sobre o assunto, e esses pequenos detalhes não mudam a essência da Umbanda, que reside na prática do bem, da caridade verdadeira, na oportunidade de espíritos encarnados e desencarnados trabalharem no auxílio dos necessitados e no próprio progresso ético e moral.
No entanto, um resgate da história da Umbanda se faz necessário – não se trata aqui da velha polêmica de codificar ou estabelecer paradigmas doutrinários aos cultos umbandistas, e sim de manter viva a memória de nossos cultos e de nossa crença, para que ela seja respeitada como tal, e não tratada como folclore ou crendice.
Independente da forma como cada casa realiza seu culto (pois bem sabemos que cada terreiro é um universo umbandista), é de vital importância que saibamos quem somos, de onde viemos e de que forma construímos nossas tradições. O universo dos orixás e das entidades de Umbanda ainda constitui um mistério para grande parte da população e, arrisco dizer, até mesmo para alguns umbandistas. Foram poucos os trabalhos que primaram pela memória da crença do chamado “povo do santo”; cito, sem medo algum de errar, os nomes de Pierre Verger e Reginaldo Prandi (autor do belíssimo A Mitologia dos Orixás, fruto de uma preciosa e admirável pesquisa), no entanto esses dois autores têm seu trabalho mais voltado para o Candomblé, o que não deixa de ser útil e pertinente aos nossos estudos, mas a Umbanda ainda fica um pouco órfã de uma literatura séria sobre suas origens.

A fim de preencher essa lacuna, nesse ano foi lançada a obra “A História da Umbanda – Uma Religião Brasileira”, do já conhecido e respeitado sacerdote Alexandre Cumino, autor de outros livros, como “Deus, Deuses e Divindades” e “Deus, Deuses, Divindades e Anjos”.

Não se trata de apenas mais um livro sobre Umbanda. Esses existem às dezenas e quase todos de qualidade duvidosa. Trata-se do resultado de um estudo histórico, concluído através de pesquisas e entrevistas, ou seja, é um trabalho sério, um verdadeiro serviço aos umbandistas.

Autor não apenas de livros, arrisco dizer que Alexandre Cumino é o maior divulgador da Umbanda na atualidade, principalmente através do JUS – Jornal de Umbanda Sagrada – um periódico gratuito de excelente qualidade e conteúdo e que tem esclarecido muitos irmãos-de-fé em algumas questões, além de desmistificar a nossa religião para os leigos, que graças à sua leitura, deixaram de nos tratar como feiticeiros ou meros “macumbeiros”, enxergando parte da riqueza de nossa crença e rituais.

Que a honestidade e a seriedade com que Alexandre Cumino trata a Umbanda em sua vida e, especialmente no seu novo livro, sejam o ponto de partida para que outros irmãos valorizem a religião e lutem pela sua memória e dignidade, levando ao mundo inteiro a Bandeira de Oxalá.

Douglas Fersan – outubro de 2010.

A História da Umbanda outubro 11, 2010

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Palestra

A História da Umbanda

com

Alexandre Cumino

Local: Núcleo Mata Verde – Templo de Umbanda

data: 23 de outubro de 2010 (Sábado)

Horário: 19:00hs

Endereço: Rua 13 de Maio 8A – Santos/SP

Contatos: (13) 9127-4155

e-mail: contato@mataverde.org

Alexandre Cumino é sacerdote Umbandista, escritor e diretor do Jornal de Umbanda Sagrada.
Na oportunidade será lançado em Santos o livro “A História da Umbanda” Ed. Madras.
Maiores informações no site
www.mataverde.org .

Entrada Franca

Tiririca e Tropa de Elite 2 outubro 11, 2010

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1.300.000

(Um Milhão e Trezentos Mil Votos)

Este o numero de votos que elegeu o deputado mais votado do Brasil.

Tiririca

Embora este nem seja o seu nome, lhe foi permitido usá-lo para as eleições.

“Tiririca” não é uma pessoa e sim um personagem, muito popular em todo o Brasil,

Criado por Francisco Everardo Oliveira e Silva

Ainda há duvidas se ele sabe ler e escrever e se ainda há este tipo de duvida

É bem capaz que seja realmente limitado, por demais, alfabeticamente falando.

Sua campanha levou junto vários outros candidatos  a se elegerem por conta da legenda.

Esta votação quer dizer muita coisa sobre a sociedade em que vivemos.

Ouvi estes Dias que esta votação tem a ver com o fato que tem 1.300.000 tiriricas que se identificaram com ele.

Mas é certo que muitos votaram no tiririca em sinal de protesto, seja pelo fato de não entenderem como funciona

Esta complicada sociedade ou por terem absoluta certeza que há muito dinheiro publico que

Nunca volta a quem lhe tem direito ou em outras palavras nunca alcança o fim a qual deveria ser destinado.

Quem e quantos de nós pode compreender em que mundo estamos?

E ao compreender o que fazemos com este sentimento de impotência perante a “máquina”?

Tudo isso para dizer que fui hoje assistir

O Filme Tropa de Elite 2

É um filme para adultos e eu diria mais…

É um filme para quem pretende entender melhor que sociedade é esta,

Mas é também um encontro com pessoas que como nós se perguntam:

O que podemos fazer, para mudar ou para mostrar esta realidade a outros

Que se identificam com nós, os questionadores do que está  e foi estabelecido antes de nós chegarmos aqui.

Realmente está muito difícil viver neste mundo da forma como “nós” o organizamos.

Compreendi, de meu ponto de vista, que este é um “filme denuncia”,

Embora logo no inicio do filme aparece escrito que

“qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência”.

Pois para mim este filme é o retrato mais fiel da sociedade que vivemos.

Esta que elegeu o Tiririca, esta que não emplacou o “ficha limpa”…

Esta que não dá ao povo o que é do povo, pois com certeza com nossa “receita”

Haveria de ter o suficiente para fazer escola e hospital para todos.

Mas somos obrigados a ter planos de saúde, convenio Médico, e

Gastar boa parte de nossas rendas para colocar os filhos em uma boa escola

Pois se não fizermos este investimento eles poderão receber aulas de professores desestimulados

Que não vão ensinar a eles o principal, amor ao conhecimento e a sensação de poder

Ao adquirir cultura e informação.

Que País é Este?

Creio que este estado de coisas está generalizado no mundo ocidental.

AGENDA DE CURSOS – TEMPLO DA LUZ AZU agosto 18, 2010

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Cursos no Butantã – São Paulo – SP

Templo da Luz Azul

CURSO – DOUTRINA UMBANDISTA

MINISTRANTE: Pai Cláudio Vieira

DATA: 17/08/10 – 3ª. feira

HORARIO: 20h30

DURAÇÃO: 01 MÊS

CURSO – POMBAGIRA E EXU MIRIM

MINISTRANTE: Alexandre Cumino

DATA: 11/09/10 – Sábado

HORARIO: 14h00

CURSO – PORTAL DE LUZ DO MISTÉRIO VEGETAL

MINISTRANTE: Mãe Mônica Berezutchi

DATA: 12/09/10 – Domingo

HORARIO: 10h00

Templo da Luz Azul

Rua Pirajussara, 411 – Butantã/SP

Trav. Av. Vital Brasil – Em frente ao cartório do Butantã

Para participar dos cursos é necessário que seja feita a inscrição antecipadamente !!!

Retorne esse email com seu nome e fone para contato !!!!

Vagas Limitadas.

Diz ai ogã! julho 25, 2010

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ABC do Ogã

Autor Severino Sena

Dia 15 de Agosto na Bienal do Livro

Algumas Palavras do Autor:

Este livro foi pensado com muito carinho, pois é um trabalho dedicado às pessoas que, igual a mim, tiveram muitas dificuldades para entender um pouco do universo dos pontos e toques praticados na Umbanda. Esse universo é grande, mas a maioria das pessoas que sabe alguma coisa não gosta de passar para os que estão chegando agora; e foi pensando nisto que me dediquei à abertura de uma escola para passar tudo e mais um pouco sobre a função de um Ogã na Umbanda.

ABC do Ogâ

Traz as explicações sobre os toques, detalhados com as posições das mãos e locais de toques no atabaque, seguindo uma numeração cronológica e ritmada com as informações escritas do som.

Depois, mostra pontos específicos, alguns muito usados, como os de defumação e batimento de cabeça, e também outros, como os de toalhas, pemba e visita.

Em outra parte, apresenta os pontos mais usados, para as diversas linhas de Orixás e também às linhas dos mensageiros, como Caboclos, guias e entidades, acompanhados de uma breve explicação sobre o Orixá ou guia, com algumas saudações e sincretismos.

Todos os pontos estão classificados em sua categoria, como chamada, subida, firmeza, coroa, demandada, agradecimento, saudação, etc., para que a pessoa que irá cantar tenha a exata noção do tipo de ponto a ser cantado no momento, para que não cante qualquer ponto a qualquer momento, e sim o ponto certo no momento certo para o guia certo, a fim de obter a maior força que o ponto possa oferecer.

Severino Sena, nascido em 1958, na cidade de São Paulo, exerce sua espiritualidade na Umbanda há mais de 25 anos, sempre voltado à curimba.

Em 1991, iniciou-se no curso para formação de atabaqueiros e cantores de Umbanda. Dois anos depois, começou o curso para formação de instrutores para toques e cantos de Umbanda; formou-se e fez parte da direção até o ano de 2005. Em 2005, criou o Núcleo de Curimba Tambor de Orixá, uma escola voltada exclusivamente à formação de atabaqueiros e preparatória para futuros Ogãs, inclusive com cursos para instrutores de canto e toque.

Escreveu então este livro, passando de apostila do curso para uma obra que venha a atender todas as pessoas que queiram ter uma noção dos toques e cantos praticados na Umbanda, com simbologia gráfica das posições dos toques e cantos, com parte de teoria e diversas informações sobre as situações que acontecem nos terreiros.

Cursos na Região do Butantã por Alexandre Cumino julho 20, 2010

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Cursos na Região do Butantã – SP

“Alexandre Cumino”

Templo da Luz Azul

Dirigentes: Pai Cláudio e Mãe Regiane

Rua Pirajussara, 411 – Butantã/SP – trav. Av. Vital Brasil

Contato: cursos@templodaluzazul.com.br – Fone: 8537-9282

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Refletindo sobre a oração… janeiro 5, 2010

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Em uma pequena vila ao pé de uma montanha houve um período prolongado de seca e calor que acabou com as plantações e com o gado, deixando a todos na miséria e passando fome.

Quando a situação já estava insuportável, o líder religioso da aldeia chamou a todos e comunicou:

– Amanhã pela manhã, quando ainda não estiver tão calor, vamos todos subir até o topo da montanha e lá faremos orações para que Deus nos mande chuva. Estando mais perto Dele, acredito que Ele nos ouvirá, verá o sacrifício que estamos fazendo e nos atenderá.

No dia seguinte se reuniram ao pé da montanha, conforme combinado. Porém, antes de iniciar a subida, o líder reparou que um garoto de oito anos estava com chapéu, capa de chuva e galochas, suando desesperadamente naquele calor. Bravo, ele repreendeu o garoto:

– Filho! O que você está fazendo? Você vai morrer de calor, vestido assim.

E o garoto, tranquilamente, virou-se para o homem e disse:

– Nós não vamos pedir chuva para Deus?… Então, precisamos estar preparados!…

Muitas vezes oramos, mas não cremos que Deus nos concederá o que Lhe pedimos. Ou achamos que não o merecemos, ou pensamos que somos insignificantes demais e o Pai tem coisas mais importantes a fazer do que cuidar de cada um de nós.

Então, quero lhe dizer que não basta orar. É preciso orar com o coração e fé. É preciso confiar em Deus e entregar a Ele as suas preocupações.

Você costuma orar? Como são suas orações? Pense um pouco sobre isso.

(Por Roberto Shinyashiki)

A oração é o compromisso da criatura com o Criador, compromisso de testemunho e esforço, de dedicação aos superiores desígnios. Toda prece, entre nós, deve significar, acima de tudo, fidelidade do coração”.

(André Luiz – Livro ‘Os Mensageiros’ – Psicografia Chico Xavier)

UMBANDA e Tecnologia – JUS – Rodrigo Queirós outubro 4, 2009

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Umbanda-e-tecnologia

A Olimpíada é nossa! Como a Umbanda contribuiu com esse processo? outubro 4, 2009

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Aranauan, Saravá meus amigos!

É com imensa satisfação que escrevo esse email. A Olimpíada de 2016 é nossa! Nossa vitória, leia-se de todos os brasileiros e não apenas dos meus conterrâneos cariocas, é fruto de uma convergência de saberes burilado em séculos de sincretismo!

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TEMPLO GUARACY DO BRASIL E A INTERNACIONALIZAÇÃO DA UMBANDA outubro 4, 2009

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“Todo quadrante dinâmico, sob a lua crescente, laureado pelo trabalho, conduzirá à Luz”.

– Pai Buby –

A Umbanda, como tudo nesta era moderna da globalização e múltiplas ferramentas de comunicação vêm sofrendo profundas renovações e determinantes influências que a primeiro momento altera o “velho padrão” e que, na verdade, promove a tal pregoada evolução.

Por muito tempo venho ensaiando este texto, pois não conseguia definir se o escrevia como um artigo jornalístico meramente informativo e “neutro”, leia-se: frio. Ou se eu me permitia narrar minha experiência pessoal, sensações, emoções e conclusões de pesquisa e vivência. Ou seja, um texto vibrante e caloroso!

Tentei por várias vezes a primeira opção e agora cansado de tentar venho transcrever o que gostaria de falar pessoalmente.

Em Novembro de 2007 foi notícia numa extensa matéria na Revista Época, sobre Pai Buby como “reinventor da Umbanda” e o Templo Guaracy, tal reportagem trazia à tona “uma” Umbanda sofisticada, moderna e… como posso dizer… “invejável”.

A matéria foi comentada e debatida em grupos virtuais, escutei muitas pessoas sobre esta reportagem e tive contato com todo tipo de opinião e de forma soberana predominava a opinião de que aquela Umbanda que Pai Buby propunha era demasiadamente “chic”, fora dos “padrões” de simplicidade que a Umbanda manifesta ou coisa do tipo.

CONTINUA NO BLOG www.rodrigoqueiroz.blogspot.com

Seja um seguidor..

Aconteceu na APEU – Lançamento do Livro A Trajetória de um Guardião Viking – Silvio da Costa Matos outubro 4, 2009

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aconteceu-apeu

Iluminação! agosto 20, 2009

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cartaz_7reinos

Inscrições abertas:

http://www.mataverde.org/ead

É HOJE: FTU e Templo do Mato Grosso: “A Umbanda de MT e as Religiões Afro-brasileiras” agosto 11, 2009

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Aranauan, Saravá meus amigos,
É HOJE!!!
É com imensa alegria que divulgamos mais uma vídeo-conferência entre a FTU(Faculdade de Teologia Umbandista) e os terreiros umbandistas espalhados pelo planeta.

FTU e Templo de Santa Catarina: “A Umbanda de SC e as Religiões Afro-brasileiras” agosto 3, 2009

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É com imensa alegria que divulgamos mais uma vídeo-conferência entre a FTU(Faculdade de Teologia Umbandista) e os terreiros umbandistas espalhados pelo planeta.

A próxima vídeo-conferência será entre a FTU e um sacerdote que dirige seu templo em Santa Catarina. O evento acontecerá no dia 04/08, terça-feira, as 21:00hs. A transmissão será ao vivo e gratuita pelo sítio: www.ftu.edu.br com o seguinte tema central:

A Umbanda de SC e as Religiões Afro-brasileiras

A faculdade aproxima os Saberes Acadêmico e Popular Tradicional através do Saber Religioso. Este sacerdote umbandista acelera o processo por meio de parcerias sólidas, calcadas na ética umbandista.