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Um breve sobre a “quimbanda” dezembro 16, 2008

Posted by raizculturablog in Cultura & Massas, Raizes da Umbanda, Resgate ao Candomblé.
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quimbanda

A palavra Quimbanda em Kibungo, língua africana de antigos escravos, significa médico, curador, aquele que pratica a arte de curar.  Era, portanto, o médico da Tribo e não o feiticeiro.  No entanto, com o correr do tempo, a palavra começou a tomar, no Brasil, a conotação de feitiçaria e magia negra. Isto se deu porque os negros alforriados intitulavam-se quimbandeiros, receitando suas ervas aos que buscavam remédios para seus males físicos e, ao mesmo tempo, faziam também tudo aquilo que lhes era pedido em termos de magia.

O Locutório e a Revelação da Espiritualidade. dezembro 11, 2008

Posted by raizculturablog in Pensamentos do dia.
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As mensagens da espiritualidade acontecem, às vezes, por sinais.Mês passado foi realizado aqui no nosso terreiro o primeiro encontro de vários pais e mães-de-santo, além de numerosa assistência adepta da Umbanda. Esse encontro, denominado locutório, foi patrocinado pelo Conselho Nacional de Umbandista do Brasil (CONUB). A tônica desses encontros é a troca de idéias e o respeito pelo ritual de cada dirigente. Não se busca a unanimidade, mas a revelação das informações que cada dirigente tem sobre a religião. O segredo de cada um poderá ser revelado sem que receba nenhuma crítica. Enquanto eu pensava como explicar a todos a simplicidade desse sistema, recebi um e-mail do casal Maria de Omolú e Solano de Oxalá. Fundadores da Casa Branca de Oxalá, em Lagoa Santa, Minas Gerais, apresentando um interessante ensaio sobre a quimbanda.
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Chega os bahianos! outubro 8, 2008

Posted by raizculturablog in 1.
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Na década de 50, época que a Umbanda se consolida em São Paulo, houve um enorme fluxo migratório para esta região, pois estava sendo esculpido uma das maiores metrópoles do mundo, tornando-se um grande canteiro de obras.

Com a quantidade de pessoas vindas de diversas partes do país era enorme, destacando-se os nordestinos, que vieram na maioria para trabalhar nas obras de construção civil, como “peões” urbanos, assim como nos mais diferentes ramos da indústria automobilística, então também em total expansão, especialmente ocupando os postos de trabalho não qualificado.

No imaginário popular dessa cidade, o nordestino foi portanto associado ao trabalho duro, à pobreza, ao analfabetismo, aos bairros periféricos, à vida precária, de um modo genérico, a tudo que é considerado inferior ou brega. Com o inchaço populacional e os crescentes problemas, inerentes ao processo de metropolização, o senso comum, marcado pelo preconceito, passa a procurar o “culpado” pelo ônibus lotado, pela falta de emprego, enfim pelas mazelas da cidade. E a culpa é recorrentemente atribuída ao “intruso”, o “cabeça chata ignorante”, o nordestino.

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